quinta-feira, 5 de julho de 2007

o blog oficial do orkut: Olá!

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Geografia; Textos , Planejamentos e Avaliações

terça-feira, 5 de junho de 2007

História de Mato Grosso

O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DE MATO GROSSO

Introdução

Sabe-se que antes de ser o Estado de Mato Grosso, essa grande área já foi adentrada por aventureiros espanhóis desde 1520, quando pertencia à coroa espanhola. Em 1525, o português Aleixo Garcia com uma expedição de aproximadamente mil homens, descobriu-se muito ouro, em expedições ao longo dos rios Paraguai e Paraná chegando ate a Bolívia, depois por bandeirantes paulistas a partir de 1673. Em 1526, foi à vez de Sebastião Caboto que subindo o Paraguai chegou até as aldeias dos guaranis onde diz ter feito uma relação de amizade, (índios Umutina?). Desde 1932 se têm notícias das Bandeiras paulistas, que partindo de São Vicente, traziam consigo grande contingente de brancos, uma maioria de mamelucos e índios escravizados, cujo objetivo eram aprisionar índios para escravizá-los nos cafezais paulistas e outras lides rurais. Não esquecer que os alvos eram as Missões jesuítas onde o índio já era civilizado, caso esse disputado também por espanhóis, já que pelo Tratado de Tordesilhas, Mato Grosso pertencia à Espanha. A partir de 1640 a normalização do tráfico de negros que antes foi controlada pelos holandeses, desviando para o nordeste, deu a captura de índios um comércio bem lucrativo. Assim, como a região continuava disputada também pelos espanhóis, em 1682 vamos encontrar Bartolomeu Bueno da Silva, no local denominado São Gonçalo, às margens do Rio Cuiabá em busca de índios e de certa forma tomando posse da região para a Coroa portuguesa. Manoel de Campos Bicudo e seu filho Antônio Pires de Campos, de 1650 a 1700, reforçaram como bandeirantes colonizadores e capturadores de índios. Entre 1717 a 1718, o paulista Antônio Pires levou para São Paulo uma grande quantidade de índios coxiponés. No trajeto encontra-se com a expedição de Pascoal Moreira Cabral que recebe íntimas informações, assim ao atingir o rio coxipó encontra ouro de aluvião, ali decidiu acampar, fundando o arraial da Forquilha. Ali redigiu também uma carta-ata, como Capitão-mor, dando posse do Território à Sua Majestade o Rei de Portugal, era 1719. Em 1722, já residindo e cultivando lavouras de subsistência, o acompanhante da Bandeira de Pascoal, Miguel Sutil, de sua roça, envia escravos índios carijós para procurar mel de abelhas, e ao adentrar os campos, encontra pepitas de ouro, as margens ou próximos ao atual Córrego Prainha, centro de Cuiabá. Esse local chamou-se Lavras do Sutil e foi apontado como a maior reserva que se teria achado em todo o Brasil. De acordo com o historiador Humboldt, equivaleu a mais da metade da produção aurífera de toda a Am�rica na época. A descoberta desse veio provocou enorme migração para a Região. O povoamento de Cuiabá se deu por esse fato. Para abastecer os mineradores, surgiram fazendas e roças no chamado Rio Abaixo (Santo Antonio de Leverger) e Serra acima (Chapada dos Guimarães), onde eram cultivados; arroz, feijão, milho, mandioca. Os produtos como medicamentos, roupas, ferramentas, bebidas, chegavam das chamadas monções, vindas de São Paulo por vias fluviais. Essas expedições fluviais vinham a Mato Grosso duas vezes por ano, demorando de quatro a seis meses de viagem. As embarcações eram esculpidas num tronco de árvore, de formato indígena e conduzidas por pilotos conhecedores do trajeto e práticos. Além das dificuldades oferecidas pela mata, como cobras, mosquitos da malária e bernes, carrapatos, onças, corredeiras e cachoeiras, havia os índios guaicurus, excelentes cavaleiros, e os paiaguás, grandes guerreiros, que não se deixavam aprisionar. Assim que a expedição alcançava o Pantanal, os guaicurus atacavam e depois, rio acima, o paiaguás, hábeis no ataque de canoas dentro d’água, se transformavam nos mais temíveis.Havia também as monções por terra, transportado por mulas, cavalos e carro de boi e ou nas costas de escravos e contratados. Esse material era geralmente carne seca, o que contribuiu por desenvolver tanto em São Paulo e Nordeste a Pecuária e posteriormente ajudou a fixar o colono em Mato Grosso, portanto nossa colonização (MT) tem muita a ver com o pé do boi, pois o garimpeiro ia-se embora, mas o fazendeiro ficava, daí surgia o Arraial e o Povoado.Em 1726 com a chegada do Governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Menezes, transformou Cuiabá na sede da Capitania (de São Paulo), em 10 de janeiro de 1727, elevando esse Arraial à categoria de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá. Agora a Vila passou a ter um aspecto do jeito português de administrar; com casa do Governador, construção do Pelourinho, (local numa praça ou jardim com um tronco e uma cobertura arredondada para castigarem negros), Senado da Câmara, da Igreja Matriz, etc. Na vinda, trouxe consigo 3000 pessoas em 308 embarcações fluviais, cuja viagem durou em torno de cinco meses. Em seu governo, foi criado o Regimento e a Intendência das Minas, com leis de cobrança do quinto (20%) para o governo metropolitano era: - O ouro deveria ser quitado na Casa de Fundição de São Paulo.- Para cuidar das finanças criou os cargos de Provedor da Fazenda Real e Provedor dos Quintos.- Para cuidar da Justiça criou o cargo de Ouvidor Geral das Minas de Cuiabá.Com o tempo o ouro foi minguando e ajudado pelos altos impostos, a população foi migrando para Goiás, retornaram para São Paulo ou para as terras dos Parecis, (atualmente a Chapada dos Parecis) onde agora se fixavam e tomaram posses de grandes áreas de terras para a criação de gado e plantio de lavouras como arroz de sequeiro, milho etc. Com isso o governo brasileiro passou a tomar posse definitiva das terras de Mato Grosso.

A origem do nome Mato Grosso

Em 1734 a Vila Real do Senhor do Bom Jesus de Cuiabá estava quase despovoada, foi que os irmãos Fernando e Artur Paes de Barros, em busca dos índios Parecis, descobriram um veio aurífero nas margens do rio Galera, no vale do Guaporé onde deram o nome de Minas do Mato Grosso por ter uma área de mata fechada ‘grossa’ como era chamada na época. Nas margens desse rio e pela regi�o surgiram diversos arraiais de mineradores, os chamados garimpos.

Criação da Capitania de Mato Grosso
A descoberta do ouro trouxe para cá um governo metropolitano (de Portugal), a migração da população para outros locais e capitanias, bem como as constantes invasões dos espanhóis, forçaram a criação da Capitania de Mato Grosso, desmembrando, portanto da Capitania de São Paulo em 09 de maio de 1748 e para governá-lo foi nomeado o fidalgo português, Antonio Rolim de Moura, sendo o primeiro capitão-general dessa capitania.

A Sociedade Mato-grossense na época

Era formada por homens livres e escravos. Os livres estavam subdivididos em Primeira Classe; Ricos (fazendeiros, grandes comerciantes, e altos funcionários do Estado Português), Classe m�dia (formada por profissionais liberais, professores, pequenos comerciantes, militares de média patente e etc.), a Terceira Classe os Pobres, era formada por homens livres pobres, soldados, mineiros e pequenos agricultores. Os desclassificados, os escravos eram formados por negros africanos e índios que trabalhavam nos serviços urbanos e rurais. Às vezes fugiam e formavam quilombos, como o quilombo do Piolho ou Quariterê no Guaporé no Século XVIII, composto por negros, índios Cabixis e pelos cafuzos caburés. A forma de governo era a monarquia, cujo poder pertencia à rainha Teresa de Benguela. A economia do quilombo era voltada para a subsistência, com o plantio do milho, mandioca e de animais domésticos. Além desses quilombos, podemos citar o do Rio Manso, o Mutuca, Pindaituba e o do Rio Seputuba, o Mata-cavalo e outros. (*)

Fim do Período Colonial

Com a chegada de D. João VI ao Brasil em 1808, a decadência do ouro em Vila Bela da Santíssima Trindade então capital da Província e as dificuldades diversas, fez os moradores mudarem-se para Cuiabá. Para isso foi nomeado o novo governador; João Carlos Oeynhausen, que preferiu morar em Cuiabá considerado um bom governador na época. Entre seus feitos; criou o Curso Superior de Anatomia, Companhia de Mineração e Escola de Aprendizes de Marinheiros. O último Capitão General foi Francisco de Paula Magessi de Carvalho que ao preferir morar também em Cuiabá causou descontentamento na população de Vila Bela, que destituíram Magessi, Cuiabá passou a ser governada por uma Junta Governista, e o mesmo ocorrendo em Vila Bela, assim Mato Grosso passou a ter dois governos. Movido por interesse econômico, D. Pedro I, decidiu que Cuiabá seria de fato a capital de Mato Grosso (antes era Vila Bela da Santíssima Trindade).

Economia de Mato Grosso
Produziam do Ouro de aluvião e da Cana-de-açúcar que era produzidas em engenhos feitos de madeira e movidos a tração animal, com baixa produtividade. A mão-de-obra era escrava. Fabricavam açúcar, rapadura e aguardente e se localizavam principalmente ao longo do rio Cuiabá. Plantavam pequenas lavouras de subsistência, como mandioca para o uso natural, fabricação de farinha, polvilho para tapioca beijus, bolos, plantio de feijões. No século XIX surgem as usinas, com máquinas açúcar, aguardente e álcool, e continuando ao longo do rio Cuiabá e agora também na região de Cáceres. Essa economia entra em decadência em 1930 com as dificuldades de transportes, falta de técnicos e de máquinas e a perseguição das oligarquias pelos revolucionários e etc. A Erva-mate foi também uma grande fonte de renda no período imperial, que ao arrendar terras para um estrangeiro argentino que fundou a Companhia “Matte Laranjeira”, que monopolizou a extração da erva-mate no estado, adquirindo uma enorme fortuna. Possuía controle sobre as terras arrendadas, sobre os produtos colhidos e industrializadas, pelo menos construiu portos, estradas e ferrovias. A produção era industrializada na Argentina. A Poaia era encontrada no meio da mata fechada ao longo dos rios Paraguai, Bugres, Rio Branco, e vários afluentes. Era exportada para a Europa onde era usada na fabrica�o de medicamentos. A planta consiste numa formação herbácea, achada em reboleiras, donde se retiravam as raízes. A borracha extraída nas regiões das bacias do Paraguai e Amazonas, consiste na retirada do látex da casca da árvore e levadas para grandes centros e ou exportadas para a fabricação de pneus e etc. Desde o período colonial até o século XX. A Pecuária. Surgida no século XVIII como atividade subsidiária �s tarefas mineradoras, dos campos cuiabanos se alastrou pelo Pantanal e Poconé desenvolvendo uma grande indústria do charque, comercializado no país e exportado. A primeira charquearia instalou-se em Cáceres no local chamado Descalvado. O bovino mais usado era da raça caracu ou zebu. (Bos taurus).Outros produtos agrícolas considerados de subsistência, já mencionados foram o arroz, milho, mandioca, frutas e café.Com o governo de Getúlio Vargas a parti de 1930, articulas-se o rompimento do grande isolamento do estado e a idéia de construir um mercado consumidor dos produtos industriais. Para isso começa uma política de colonização, e em1950 são criados as colônias agrícolas de Dourados, (MS), Taquari-Mirim e João Alberto (Nova Xavantina), MT. Em 1960 é acelerada a colonização e a população passa de 348.657em 1930 para 910.262 habitantes. Em 1960 o governo por meio de incentivos fiscais e créditos financeiros facilitam e permitem a instalação de grandes latifúndios, onde hoje é MS, principalmente de empresários do Centro-Sul. Cria a SUDECO - Superintendência do Centro-Oeste e SUDAM - Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, e os fazendeiros passam a desmatar o cerrado e as matas, com o uso de tratores e alta tecnologia no preparo, plantio e colheita para o cultivo do arroz e criação pecuária de raça, principalmente a nelore, e em seguida o plantio racional da soja na década de 70. Mato Grosso entra na era da modernização da agricultura e consolida seu papel de periferia da indústria nacional. Nesse ínterim foram abertas grandes rodovias de integração, como a BR 364 e a Cuiabá-Santarém, dando suporte financeiro para instalações de Bancos como o Banco da Amazônia e o Banco do Brasil, com linhas de financiamentos com diversas facilidades de pagamentos, instalaram-se órgãos de Assistência Técnicas ao agro pecuarista; nos escritórios da EMATER - Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural, hoje EMPAER enfim, Mato Grosso passou a ser visto pelos governos Federais com bons olhos e não como desprezo de antes. Em 1977, Mato Grosso é dividido e ficando o sul do estado com o nome de Mato Grosso do Sul. Como a colonizado pela metrópole começou por lá bem como a proximidade de São Paulo e outros maiores centros, aliados a um solo de alta e m�dia fertilidade, deixou este estado em melhores condições financeiras, que ajudou e perdura até hoje seu destaque econômico em relação a Mato Grosso. Mas com o sistema político-educacional que se implantam atualmente, não tardaremos em ultrapassá-lo, até mesmo por que o estado tem maior área territorial.
pesquisas bibliográficas a respeito, para uma melhor compreensão dos assuntos nas pautas. CEFAPRO - Tangará da Serra, 02 de junho de 2007. Profº. Felisberto Pereira da Cruz

terça-feira, 29 de maio de 2007

Geografando




Uma das ciências mais usadas no dia-a-dia das pessoas, das mais simples as mais conhecidas é a Geografia.

Desde as tribos mais remotas, observa-se em suas histórias, um viver de acordo com as informações geográficas. No nomandismo, na busca de abrigo, alimento e defesa, a Geografia está inerernte a cada movimento humano na terra, no ar e nas águas.

Se no passado orientou as formaçõs de clãs, tribos, nações e países, hoje aponta rumos dos mais diversos na economia, política e nas guerras.

Vamos iniciar com uma pergunta: Onde começa o Mundo? Na ponta do seu nariz; onde você está... e onde termina? Em lugar nenhum, eu diria. O que me fez responder? A Geografia.

Fique sozinho num camping, sente-se a beira de um penhasco, converse com seus botões... veja seu passado, seu presente e vislumbre o futuro. O que vê? Aspectos geográficos de sua vida e de seus semelhantes e incluo aqui os irracionais, os elementais, minerais, o fogo, a luz, escuridão, o calor e o frio. Enfim o micro e o macro-cosmos, o Tudo e o Nada.

Agora pergunte-se de novo: O Nada existe, ou o Nada é Tudo? De onde vem o Tudo? Do Nada? E assim vai rumo ao infinito, geografando....

É assim que te quero; um buscador inacabado que adentrará o Universo com a velocidade da luz e caminhará sobre o chão como uma tartaruga, de olhar manso e observador, aprendendo com cada coisa, vendo o aqui e o além, a matéria e o expectral. A luz que há em tudo.

Por isso afirmamos que encontrará aqui; erros, acertos e consertos, enfim, não esquecer que a Geografia é uma Ciência inacabada! Contamos com você.

Felisberto Pereira da Cruz - Geógrafo